O Dia A Seguir
Já passaram quase oito dias desde aquele dia histórico em que se escreveu mais uma página na história de Portugal.
Estou a falar do dia 27 de Setembro, dia em que se realizaram as eleições legislativas. Nós, portugueses, elegemos os deputados que nos vão representar, enquanto durar a próxima legislatura, na Assembleia da Republica. Desculpem-me por insistir neste ponto, mas foi a única eleição que se realizou, porque o cargo de Primeiro-Ministro ainda não resulta da realização de qualquer sufrágio. Um dia até poderá vir acontecer que o Primeiro-Ministro venha a ser escolhido em eleição directa, mas actualmente não é isso que acontece e não é porque eu o digo, é porque está escrito na Constituição da Republica Portuguesa, que é a lei fundamental do Estado. Isso de andarem para aí a dizer que são candidatos a Primeiro-Ministro e que ganharam a eleição para esse órgão só serve interesses particulares e não os interesses públicos do estado, serve para fugirem ao esclarecimento devido aos portugueses, serve para enganar as pessoas, que na maioria dos casos não são pessoas muito esclarecidas, em relação à politica, mas é este o nosso país e são assim os nossos políticos.
Depois deste comentário resta-me dar os parabéns ao Partido Socialista, que ganhou as eleições.
Espero que consiga governar com alguma estabilidade e que cumpra, agora, algumas das promessas que ficaram por cumprir na última legislatura e não foram poucas, como se devem lembrar, porque eu não vou aqui enumera-las. Mas devo dizer que me chocou um pouco, eu que há quatro anos votei no Partido Socialista, porque sempre tinha votado assim desde que adquiri o direito de fazê-lo e também pelas promessas que foram feitas, fiquei chocado, agora, por ver que se proponham fazer coisas que já tinham prometido fazer e não fizeram e apresentavam essas propostas como se fossem novidade, o que é pouco correcto, para não dizer outra coisa.
Há quatro anos, nunca pensei em votar de outra forma que não fosse no Partido Socialista, fî-lo por convicção e porque me deixei seduzir pelas propostas apresentadas, porque eu nessa altura já pensava que a crise era uma questão de tempo e não me enganei. Fiquei entristecido com as soluções apresentadas, nessa legislatura e desta vez pensei um pouco, embora não querendo que outros tomassem o poder, pensei que seria melhor coloca-lhe um freio, para evitar a arrogância e obrigar a tomar medidas mais justas e apropriadas. Por isso devo dizer que tive uma dupla satisfação, fiquei contente pela vitória socialista e por essa vitória não representar um maioria absoluta.
Algumas pessoas, em Portugal, quando adquirem a confiança dos outros acham-se os maiores e julgam que podem fazer tudo o que querem ou quase tudo, mas isso tem que acabar.
Bom já disse mais do que aquilo que me tinha proposto, mas está dito.
Estou a falar do dia 27 de Setembro, dia em que se realizaram as eleições legislativas. Nós, portugueses, elegemos os deputados que nos vão representar, enquanto durar a próxima legislatura, na Assembleia da Republica. Desculpem-me por insistir neste ponto, mas foi a única eleição que se realizou, porque o cargo de Primeiro-Ministro ainda não resulta da realização de qualquer sufrágio. Um dia até poderá vir acontecer que o Primeiro-Ministro venha a ser escolhido em eleição directa, mas actualmente não é isso que acontece e não é porque eu o digo, é porque está escrito na Constituição da Republica Portuguesa, que é a lei fundamental do Estado. Isso de andarem para aí a dizer que são candidatos a Primeiro-Ministro e que ganharam a eleição para esse órgão só serve interesses particulares e não os interesses públicos do estado, serve para fugirem ao esclarecimento devido aos portugueses, serve para enganar as pessoas, que na maioria dos casos não são pessoas muito esclarecidas, em relação à politica, mas é este o nosso país e são assim os nossos políticos.
Depois deste comentário resta-me dar os parabéns ao Partido Socialista, que ganhou as eleições.
Espero que consiga governar com alguma estabilidade e que cumpra, agora, algumas das promessas que ficaram por cumprir na última legislatura e não foram poucas, como se devem lembrar, porque eu não vou aqui enumera-las. Mas devo dizer que me chocou um pouco, eu que há quatro anos votei no Partido Socialista, porque sempre tinha votado assim desde que adquiri o direito de fazê-lo e também pelas promessas que foram feitas, fiquei chocado, agora, por ver que se proponham fazer coisas que já tinham prometido fazer e não fizeram e apresentavam essas propostas como se fossem novidade, o que é pouco correcto, para não dizer outra coisa.
Há quatro anos, nunca pensei em votar de outra forma que não fosse no Partido Socialista, fî-lo por convicção e porque me deixei seduzir pelas propostas apresentadas, porque eu nessa altura já pensava que a crise era uma questão de tempo e não me enganei. Fiquei entristecido com as soluções apresentadas, nessa legislatura e desta vez pensei um pouco, embora não querendo que outros tomassem o poder, pensei que seria melhor coloca-lhe um freio, para evitar a arrogância e obrigar a tomar medidas mais justas e apropriadas. Por isso devo dizer que tive uma dupla satisfação, fiquei contente pela vitória socialista e por essa vitória não representar um maioria absoluta.
Algumas pessoas, em Portugal, quando adquirem a confiança dos outros acham-se os maiores e julgam que podem fazer tudo o que querem ou quase tudo, mas isso tem que acabar.
Bom já disse mais do que aquilo que me tinha proposto, mas está dito.
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